05 outubro 2006

DOCE EMBALO

Isto hoje está mau… já nem a alma me dói… aliás, não me pode doer aquilo que já não tenho.
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Também não preciso de repetir aquilo que vocês já sabem – não sou um poeta, não sei fazer versos. Mas hoje apeteceu-me escrever isto, não é bom, nem mau; saiu assim, como está e nem os li… “postei-os” assim mesmo.
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DESCULPEM
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(estou aqui à tua espera)
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* * *
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Vem, aproxima-te devagarinho
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Não perturbes o meu silêncio
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Aproxima-te de mansinho
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Vem, não tenhas medo
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Por cima do meu ombro lê o que escrevo
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Em silêncio saberás o meu segredo
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Vem, estou aqui à tua espera
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Depois… para não doer
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Apaga-me remorsos e recordações
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Deixa-me apenas sonhos e ilusões
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Embala-me então em teus braços
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Afaga-me o rosto para adormecer
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Beija-me como minha mãe ao nascer
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e leva-me contigo ó morte.
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4 Comments:

At 05 outubro, 2006 00:57, Blogger Maria Carvalhosa said...

É autêntica poesia que se encontra aqui. O estado de espírito poético exacerbado... (para estranheza tua???). Estou certa de que saberás porquê!
Beijo.

 
At 05 outubro, 2006 18:27, Blogger Maria P. said...

Eu sei andar em silêncio...

Beijinho:)

 
At 05 outubro, 2006 19:56, Blogger Flôr said...

Há momentos em que a única maneira de ficar em paz, é escrever...
Mas valeu a pena...
Não acredito que não seja poeta.
:)

 
At 06 outubro, 2006 20:34, Anonymous Anónimo said...

Desculpem... eu conheço este local da imagem, hááááá... se conheço... Mas ó Besnico, ultimamente acho-o um pouco nostálgico, e noto uns comentários que não identifico agora que me deixam estranho, juro que se tivesse o numero de telefone ligava e lhe dizia: "olhe que senhora tal tem algo a ver consigo, e muito" desculpe ou desculpem o desabafo, mas ó Bésnico eu não o quero ver tristonho, vamos ao chocolate?? um abraço...

 

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