LA RENTRÉE
Já cheguei de férias e por isso tenho necessidade de descansar.
Antes de lhes mostrar as fotografias quero responder ao comentário feito neste “blog” por REDONDA , autora do blog “Dona-Redonda”
Nem eu sei a razão pela qual esta palavra, REDONDA, me fez recordar o saudoso actor declamador João Villaret.
Não resisto pois, a transcrever aqui, dois poemas que ele imortalizou nas noites distantes, em que na RTP “Chovia Prata”
O primeiro poema, de Rui Ribeiro Couto, dedico-o à nossa amiga “Dona-Redonda” vá lá eu saber porquê ?!...
MENINA GORDA
Esta menina gorda, gorda, gorda,
Tem um pequenino coração sentimental.
Seu rosto é redondo, redondo, redondo;
Toda ela é redonda, redonda, redonda,
E os olhinhos estão lá no fundo a brilhar.
É menina e moça. Terá quinze anos?
Umas velhas amigas de sua mamãe
Dizem sempre que a encontram, num êxtase longo:
“Como esta menina está gorda, bonita!”
E ela ri de prazer. Seu rosto redondo
Esconde os olhinhos no fundo a brilhar.
Rui Ribeiro do Couto
Recordo ainda de Fausto Guedes Teixeira este outro poema, que João Villaret tão bem dizia.
AMAR OU ODIAR
Amar ou odiar
Ou tudo ou nada
O meio termo é que não pode ser
A alma tem de estar sobressaltada
Para o nosso barro sentir; viver
Não é uma Cruz que não se queira pesada
Metade de um prazer, não é um prazer!
E quem quiser a vida sossegada
Fuja da vida e deixe-se morrer!
Vive-se tanto mais quanto se sente
Todo o valor está no que sofremos
Amemos muito como odiamos já!
A verdade está sempre nos extremos
Pois é no sentimento que ela está.
Fausto Guedes Teixeira
Antes de lhes mostrar as fotografias quero responder ao comentário feito neste “blog” por REDONDA , autora do blog “Dona-Redonda”
Nem eu sei a razão pela qual esta palavra, REDONDA, me fez recordar o saudoso actor declamador João Villaret.
Não resisto pois, a transcrever aqui, dois poemas que ele imortalizou nas noites distantes, em que na RTP “Chovia Prata”
O primeiro poema, de Rui Ribeiro Couto, dedico-o à nossa amiga “Dona-Redonda” vá lá eu saber porquê ?!...
MENINA GORDA
Esta menina gorda, gorda, gorda,
Tem um pequenino coração sentimental.
Seu rosto é redondo, redondo, redondo;
Toda ela é redonda, redonda, redonda,
E os olhinhos estão lá no fundo a brilhar.
É menina e moça. Terá quinze anos?
Umas velhas amigas de sua mamãe
Dizem sempre que a encontram, num êxtase longo:
“Como esta menina está gorda, bonita!”
E ela ri de prazer. Seu rosto redondo
Esconde os olhinhos no fundo a brilhar.
Rui Ribeiro do Couto
Recordo ainda de Fausto Guedes Teixeira este outro poema, que João Villaret tão bem dizia.
AMAR OU ODIAR
Amar ou odiar
Ou tudo ou nada
O meio termo é que não pode ser
A alma tem de estar sobressaltada
Para o nosso barro sentir; viver
Não é uma Cruz que não se queira pesada
Metade de um prazer, não é um prazer!
E quem quiser a vida sossegada
Fuja da vida e deixe-se morrer!
Vive-se tanto mais quanto se sente
Todo o valor está no que sofremos
Amemos muito como odiamos já!
A verdade está sempre nos extremos
Pois é no sentimento que ela está.
Fausto Guedes Teixeira
… … e “prontes” por hoje ficam a saber que ainda estou vivo e não tenho mais nada para vos dizer.
Agora deixem-me ficar quieto. Estou a tentar escrever um conto baseado numa canção que Charles Aznavour interpretava; “La Boemme” . Mas como sou um rapazito com muita capacidade de trabalho, o texto tanto pode estar concluído daqui a cinco minutos, como daqui a cinco anos… por isso não fiquem à espera.
12 Comments:
Finalmente a reaparição...
Gosto muito de te ver/ler...
Fico à espera do conto.
Beijinhos
:) Gostei muito de ler os dois poemas e vou ficar também à espera do conto (acho vou virar sua fã)
Um beijinho
Já calculava que devias ter regressado. A 6 não era? Espero que venhas totalmente "restaurado" e pronto a enfrentar mais ... tudo, claro! Obrigada pelos comentários (não falhaste nada, mesmo!) e beijinhos.
Pois muito bem, leio-te cheio de bom humor. Bom sinal. Menos azedo do que quando foste de férias.
Só não percebo uma coisa: se estiveste de férias, porque é que tens de descansar agora?
hehehehehe
Fico à espera da Bohème. Atenta, à espera.
Beijinhos, besnico
Olá Besnico!
Que bom ver-te aqui de novo!
Recordo João Villaret a dizer esses dois poemas. Meu avô materno era amigo de Villaret e quando ele vinha em digressão ao Porto sempre passava lá em casa...
Beijo
Não, não fico à espera. E gostei dessa 'raintree', mais ou menos como uma chuva de árvores ou a árvore da chuva!!! Beijos.
Paula Raposo
Ahahah! Bolas miúda, apanhaste-me em cheio. Não sei o que me passou pela cabeça para escrever a palavra assim. Mas essa da árvore da chuva, não lembrava o diabo.
Já vou emendar… ahahah! Boa piada, gostei mesmo.
Desculpa esfarrapada – eu gosto de escrever patrioticamente mal as línguas estrangeiras.
Com respostas destas ainda me chamam para o governo.
Boas amigo Bésnico, ok... fico na espera.
Aproveito para o informar que nos dois anos do blog mudei de assinatura, acabou-se o Juda, viva o AJP... um abraço...
Pois é Besnico, mesmo antes da história ou talvez a propósito da história, afinal são Memórias tens um "MEME" para ti no meu blog.
Beijo
Besnico:
Esta coisa do "Meme" é o que está escrito no blog e terás uma informação completa se fores à Wikipédia e escreveres MEME ehehe...
O que me passaram (o segundo... eheheh...) é referente a Memória uma cois que tu tens sem ter... Escreves o que quisres se quiseres no TEU blog... (que raio de nome, no nosso tempo eram "diários"...)
Tu não me suicides!
Beijo
Amigo Besnico,
Designei-te para dares continuidade à corrente do "meme". Se aceitares, passa lá por casa.
Um beijo.
Caro amigo, vim aqui pela mão da Papoila e gostei muito do que li. Ver-nos-emos por aqui mais vezes, se Deus quiser.
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