BESNICO NO PAÍS DAS MARAVILHAS a “Alice” também foi
UM POUCO DE CULTURA
Este hotel ficou famoso, porque recebeu como hospede o senhor ”Ernesto Mingas” escritor, provavelmente português, que ficou conhecido com o pseudónimo de ERNEST HEMINGWAY.
Foi ele, tanto quanto me disseram, que descobriu que foi "O Velho e o Mar" que “Dobraram os Sinos”.
O Besnico não domina o inglês mas julgo que foi isto que me explicaram.
Este hotel ficou famoso, porque recebeu como hospede o senhor ”Ernesto Mingas” escritor, provavelmente português, que ficou conhecido com o pseudónimo de ERNEST HEMINGWAY.
Foi ele, tanto quanto me disseram, que descobriu que foi "O Velho e o Mar" que “Dobraram os Sinos”.
O Besnico não domina o inglês mas julgo que foi isto que me explicaram.
(vão na minha conversa e ainda ficam a saber menos)
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Um passeio de barco. Um dia no mar para mergulhar com as tartarugas
Gentil cortesia de uma amiga do meu "emigras" que cedeu o veleiro
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Juda – podes vir. Tubarões não há, mas tartarugas, maiores do que eu, não faltam.
(e velhotas ricas, desculpa queria dizer, gajas boas. Não, não. Enganei-me outra vez, isto é do computador.
O que eu queria dizer é que aqui na Ilha há velhinhas muito boazinhas e ricas meninas muito bem comportadinhas; entendes?!...)
(e velhotas ricas, desculpa queria dizer, gajas boas. Não, não. Enganei-me outra vez, isto é do computador.
O que eu queria dizer é que aqui na Ilha há velhinhas muito boazinhas e ricas meninas muito bem comportadinhas; entendes?!...)
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Mas falando sério.
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O que mais apreciei nesta Ilha foi a educação e a afabilidade do seu povo.
As pessoas cruzam-se na rua e há boa maneira portuguesa, habito que já perdemos, cumprimentam-se. Dão os bons-dias ou as boas tardes, mesmo não se conhecendo.
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O que mais apreciei nesta Ilha foi a educação e a afabilidade do seu povo.
As pessoas cruzam-se na rua e há boa maneira portuguesa, habito que já perdemos, cumprimentam-se. Dão os bons-dias ou as boas tardes, mesmo não se conhecendo.
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Se numa estrada, sem passadeira de peões, alguém, seja quem for, der mostras de querer atravessar; pára o trânsito em ambos os sentidos, ninguém buzina e os automobilistas fazem-nos sinal para atravessar.
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Nos cruzamentos, não obstante as regras de trânsito como as nossas, os automobilistas cumprimentam-se de viatura para viatura e cedem a passagem uns aos outros.
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As crianças, meu deus, parecem meninos pretinhos como os outros; mas é velos pela manhã na ida para a escola. Lindas crianças, brancos e pretos, estes em maioria. Ordeiros, com as suas indumentárias escolares, tipo das fardas do “nosso” colégio Inglês.
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Não vi nesta ilha, que de tão pequena, percorri de ponta a ponta, traços de miséria.
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Tão pouco vi bairros de barracas. Disseram-me que aqui o nível de vida dos cidadãos é muito bom. E para fazerem uma ideia vou confidenciar-lhes que conheci pessoalmente candidato da oposição, que por uma estreita margem, perdeu as “eleições para primeiro-ministro”.
Uma espécie de líder da oposição como o “Polegarzinho Mendes” em relação ao “Zé Socas”. Sabem que esse homem, pese embora a sua importância política na ilha, é funcionário do meu filho na obra, na qualidade de electricista. Isto é humildade, e ninguém lhe nega a importância que tem e o respeito que lhe é devido.
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Mais tarde, penso publicar um conto, uma ternurenta história de amor, que observei na praia, entre um pretinho já velhote e uma turista inglesa, não muito nova. Lindo, lindo, os cuidados que cada um tinha com o outro.
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Aprendi alguma coisa.
Mas atenção; não é apenas um lado a contribuir, ambos, pretos e brancos, contribuem para que cada qual deles seja digno do respeito e amizade do outro.
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De igual modo, afigura-se-me que o governo, honestamente, respeita e cuida dos seus cidadãos.
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Mais do que a preguiça, a fome e a miséria, são más conselheiras.
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Nos cruzamentos, não obstante as regras de trânsito como as nossas, os automobilistas cumprimentam-se de viatura para viatura e cedem a passagem uns aos outros.
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As crianças, meu deus, parecem meninos pretinhos como os outros; mas é velos pela manhã na ida para a escola. Lindas crianças, brancos e pretos, estes em maioria. Ordeiros, com as suas indumentárias escolares, tipo das fardas do “nosso” colégio Inglês.
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Não vi nesta ilha, que de tão pequena, percorri de ponta a ponta, traços de miséria.
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Tão pouco vi bairros de barracas. Disseram-me que aqui o nível de vida dos cidadãos é muito bom. E para fazerem uma ideia vou confidenciar-lhes que conheci pessoalmente candidato da oposição, que por uma estreita margem, perdeu as “eleições para primeiro-ministro”.
Uma espécie de líder da oposição como o “Polegarzinho Mendes” em relação ao “Zé Socas”. Sabem que esse homem, pese embora a sua importância política na ilha, é funcionário do meu filho na obra, na qualidade de electricista. Isto é humildade, e ninguém lhe nega a importância que tem e o respeito que lhe é devido.
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Mais tarde, penso publicar um conto, uma ternurenta história de amor, que observei na praia, entre um pretinho já velhote e uma turista inglesa, não muito nova. Lindo, lindo, os cuidados que cada um tinha com o outro.
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Aprendi alguma coisa.
Mas atenção; não é apenas um lado a contribuir, ambos, pretos e brancos, contribuem para que cada qual deles seja digno do respeito e amizade do outro.
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De igual modo, afigura-se-me que o governo, honestamente, respeita e cuida dos seus cidadãos.
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Mais do que a preguiça, a fome e a miséria, são más conselheiras.
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Pôr do Sol na Ilha
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9 Comments:
Besnico e eu que julguei que vinha ver as tartarugas... estas fotos são um lenitivo para os olhos num dia que por aqui se assemelhou ao Dilúvio... Como se chamava o da arca? Moisés? Loth? Espera é Noé... estas fotos fazem-me este efeito (lol)
Beijo
Aí está, eu, em Chipre, também encontrei essa situação, o pessoal da escola usarem uma espécie de farda ou mesmo farda, sabe, Bésnico em casa falei nisso, disse: assim não havia diferença entre os que podem e os que podem menos, olha só o que eu disse, a filha, disse logo que era ditadura, mas eu acho que os pais poupavam muito dinheiro, tive o cuidado de saber em Chipre como estavam de grana, o Bésnico sabia que o Chipre tem um nível de vida alto, e têm esse sistema de ensino, era ver toda a gente que ia para a escola de azul, não descortinei nenhum pobre… um abraço…
juda - meu amigo.
O mesmo acontecia com as capas negras de Coimbra. Tornava difícil saber quem eram os estudantes que “chumbavam” o ano só para continuarem na vida académica, porque os pais podiam pagar os estudos, e aqueles que tinham mesmo que acabar os estudos porque os pais não eram ricos.
Fardas de colégio - umas para diferenciar uma elite que pode frequentar bons colégios, outras “Capas Negras” que na diferença, nos igualam tapando muita miséria.
Um abraço.
tens cá uma piada...
(refiro-me ao comment que deixaste na thornless rose)....
Olá amigo. Passei por aqui numa rápida visita e acabei por demorar mais um pouco para conseguir ver todas estas fotos de viagem. Também gostei de ficar informada sobre o comportamento das pessoas nessas longínquas paragens. Fiquei com a esperança de que é possível voltarmos a ser gente boa. Um abraço
amigo - tudo bem? esse montão de "bermudas" para passar a ferro, já resolvido? para alem das notícias que li, venha lá o sonoro com duas bicas entre nós! bem-vindo! abraço c.
Olá rapaz, ouvi o teu grito, mas deixo passar um dia, outro, outro, outro, bolas para esta maneira de ser português!!!
Noto que adoraste a viagem, ainda tem sitios onde vale a pena ir nem que seja pela proxiidade existente entre seres humanos que estes tempo que vivemos de distancia e frieza não tá com nada...
Deixo aqui o meu abraço para ti, faz uso dele ;)
Até outro instante...
Bom post! Lindo em todos so sentidos.Até parece que descreveste o paraÍSO!
Para um emplastro da tua categoria, até está bem demais!eheheeh
beijos emplastro
camarada...
Deixa inveja em mim...
Que deliciosas aventuras!!!!
(vim espreitar se cumpriu o meu desafio...)
Um abraço amigo
Paulo Santos
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